segunda-feira, 17 de março de 2008

Laramara

Laramara, uma das melhores instituições de assistência ao deficiente visual do Brasil.

Matriz da Laramara em Sampa

Olá pessoal,

Esta é uma das fotografias tiradas em uma das instituções visitadas por mim em São Paulo, no ano de 2007. Localizada na capital paulista a Laramara é uma entidade não governamental que realiza um trabalho de reabilitação para crianças com deficiência visual.

Sua estrutura, constituída por dois edifícios, tem em seu espaço fabricação de bengalas, máquinas de datilografia braile sendo a única montadora representante de equipamentos da marca Perkis no Brasil.

Em suas modernas instalações a Laramara oferece também a venda de produtos de apoio técnico para a pessoa com deficiência visual, tais como: software, jogos adaptados, alé de outros. produtos.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Minha colaboração voluntária pela bandeira da inclusão social

Matéria Publicada no Jornal Oi São José! em maio de 2006

Cego desde os 15 anos, devido ao Glaucoma Congênito, o estudante de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá desenvolve trabalhos voluntários no Centro Educacional Municipal Interativo (C.E.M.I), localizado no bairro Floresta em São José. Contemplado com uma bolsa de estudos por causa do artigo 170, o acadêmico Josué Leandro Coelho produz matérias sobre as atividades promovidas pelo colégio.

Seu ingresso no curso de comunicação social aconteceu em março de 2004, quando Josué percebeu sua capacidade como apresentador de programas de rádio. Natural de Sombrio (SC), procurou desafiar todas as dificuldades e os preconceitos ao longo de sua estada em Florianópolis.

Na busca de novos valores foi reabilitado para o mercado de trabalho, com total independência, terminou o ensino médio e resolveu fazer um curso universitário. Inicialmente enfrentou a falta de adaptações às suas condições de aluno cego nas disciplinas de jornalismo. Atualmente está na quinta fase, já concluiu 70% do curso e foi aprovado em todas as cadeiras até aqui cursadas.

Pela segunda vez conseguiu uma bolsa de estudos e passou a dedicar-se ao cumprimento das 20 horas semestrais de trabalhos voluntários. Em parceria com o CEMI de seu bairro, Josué vem prestando importante assessoria na elaboração de matérias que, após analisadas pela direção do colégio, são publicadas em veículos da região.

Aos vinte e sete anos, o estudante ressalta: “Estou satisfeito com a oportunidade de pôr em prática meu aprendizado em uma instituição primordial para minha comunidade e também para as pessoas com deficiência que ganham um ótimo atendimento no processo de inclusão social em sala de aula”.

O C.E.M.I é uma escola pública que oferece suporte aos alunos com deficiência. Seus professores estão sendo capacitados para prestar apoio pedagógico e mediar as aulas como intérpretes. Cada classe da primeira à quarta série conta com dois profissionais: enquanto um professor leciona o outro atua como mediador na tradução dos conteúdos.

As crianças de quinta à oitava série contam com um único educador que transmite suas aulas através de uma linguagem adaptada de acordo com as condições de cada aluno. Para o acadêmico Josué Leandro, o Ministério da Educação deveria estabelecer um programa para preparar os professores que atuam no ensino regular. Josué diz ter sentido na pele muitas dificuldades como aluno do ensino fundamental para acompanhar as aulas.

Segundo ele, dar continuidade a este trabalho é algo muito gratificante para uma pessoa que teve de superar tudo isso e hoje está em um curso superior.

Acessibilidade web: Custo ou benefício (Parte 1)

Para ver o video na íntegra acesse:

http://www.youtube.com/watch?v=NfF8KBy9U6I